Iremos publicando, ao longo do dia, poemas nossos, inéditos, construídos no momento e inspirados em imagens. Eis o segundo:
O cachimbo de Neruda conhece
por dentro
a voz muda que percorre
o peito do poeta
quando sente a terra e as gentes
conhece o sabor
das palavras que sabem a mar
e sofrimento
conhece até os pensamentos alados
e calmos
de quem vê para lá
das águas.
Brissos Lino
21/3/09