“O que me interessa é que se viva e se morra pelo que se ama.”
(Albert Camus, “A Peste”)
O amor é o alfa e o ómega
o fio condutor da História
dá sentido ao som do sino
à língua dos anjos
ao martírio do corpo
pelo amor se vive e se morre
mas o que mata não é amor
é equívoco
interior
se eu morrer um dia
que seja por amor
já que só por ele eu vivo.
Palmela, Junho de 2008
© Brissos Lino