Qual é o mistério?

 

Um  dos motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra-bancárias, é porque os que nos governam hoje vão estar como gestores da banca amanhã,  pois os de ontem, já estão por lá hoje. Alguns exemplos:

Fernando Nogueira: antes Ministro da  Presidência, Justiça e Defesa, depois Presidente do BCP Angola.

José de Oliveira e Costa: antes Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, agora era Presidente do Banco Português de Negócios  (BPN).

Rui  Machete: antes Ministro dos Assuntos  Sociais, depois Presidente do Conselho Superior do  BPN e Presidente do Conselho Executivo da  FLAD.

Armando Vara: antes Ministro-adjunto do   Primeiro-Ministro, agora era Vice-Presidente do  BCP (demissionário, a seu pedido).

Paulo Teixeira Pinto: antes Secretário  de Estado da Presidência do Conselho de  Ministros, depois Presidente do BCP (ao fim de  3 anos de trabalho, saiu com 10 milhões de  indemnização e mais 35.000 euros x 15 meses por ano, até  morrer).

António Vitorino: antes Ministro  da Presidência e da Defesa, depois Vice-Presidente da  PT Internacional e Presidente da Assembleia Geral do  Santander Totta (sem contar com os honorários de  comentador da RTP).

Celeste Cardona: antes Ministra da Justiça, depois Vogal do CA da  CGD.

José Silveira Godinho: antes Secretário  de Estado das Finanças, depois Administrador do  BES.

João de Deus Pinheiro: antes Ministro da  Educação e Negócios Estrangeiros, depois Vogal do CA  do Banco Privado Português.

Elias da  Costa: antes Secretário de Estado da Construção e  Habitação, depois Vogal do CA do  BES.

Ferreira do Amaral: antes Ministro das  Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante  de Vila Franca de Xira à Lusoponte),
agora  Presidente da Lusoponte, com quem se tem que renegociar o contrato…

Qual é a dúvida? Cada um governa-se como pode…

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